- Angular - Uma vez o material tendo-se depositado, devido a fenómenos sísmicos, este pode acabar por mudar a sua configuração inicial. E assim, camadas paralelas e horizontais podem inclinar-se e tornarem-se obliquas. Mas depois desse fenómeno, as camadas seguintes continuarão a depositar-se horizontalmente, tal como as camadas anteriores, antes de estas sofrerem a dita alteração. Em corte, fica-se com o seguinte (esquemáticamente):
As camadas H, G, F, E e D ter-se-ião depositado horizontalmente, segundo o princípio da horizontalidade dos estratos, e devido a diversos fenómenos sísmicos, acabarião por ficar com a disposição que possuem na figura. Mas a seguir a isso, as próximas camadas (C, B e A) continuariam a depositar-se segundo o principio da horizontalidade dos estratos, e como tal já não seriam paralelas às anteriores. A discordância angular é então a linha que separa a camada D das camadas C, B e A.
- Litológica - Esta discordãncia verifica-se em cortes com a presença de intrusões magmáticas, e é definida como a descontinuidade entre uma rocha sedimentar (na figura abaixo, camadas A, B e C) e uma rocha metamórfica (representado a vermelho).
- Erosiva - Como o nome sugere, esta discordância é caracterizada pelo processo de erosão que se dá durante o hiato. Ou seja, as camadas depositadas anteriormente sofrem erosão (estando ou não horizontais), e as posteriores depositam-se normalmente, segundo o principio da horizontalidade dos estratos. O aspecto é semelhante ao da figura abaixo:
Texto claro, direto e simples.
ResponderEliminarImagens bem colocadas e nada confusas.